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A Violência Divina de Benjamin e o Caso de Coré – A Rebelião contra Moisés Como Primeira Cena do Messianismo (Números, 16)1

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2020
bitstream_7837.pdf (190.7Kb)
Authors
Bojanić, Petar
Article (Published version)
Metadata
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Abstract
Inicialmente, para justificar uma leitura suplementar da Crítica da vio lência de Benjamin, eu gostaria de apresentar as formas pelas quais esse tex to foi recebido e explicar as razões por trás da rica história de suas recons truções, que vão de Scholem e Löwenthal, até Honneth, Žižek e Butler. O que é que produz a “força desconstrutiva” dessa colagem densa e complexa de textos? Não é apenas a brilhante montagem de Benjamin, mas, tam bém, parece-me, esse poderoso mal-entendido que se dissimula no título de meu texto: A violência divina de Benjamin e o caso de Coré. Gostaria, então, de completar imediatamente essa analogia entre a violência divi na e o nome de Coré com duas anotações que devem limitar e complicar toda interpretação suplementar: (a) diferentemente de Leo Löwenthal (1990, p. 174), tratarei o texto de Benjamin como uma soma de figuras e de catego rias messiânicas e, analogamente, (b) acompanharei os célebres qualificati vos que Scholem atribui ao “texto purame...nte judeu” de Benjamin [ein rein jüdischer Text], quando o caracteriza como uma manifestação de “niilismo positivo” ou de “nobre e positiva violência da destruição” [die edle und positive Gewalt der Zerstörung] (Scholem, 2007, p. 501-502). Esses dois elementos (o messianismo e o niilismo positivo) poderiam ampliar a minha intervenção sobre o texto de Benjamin e, talvez, negar a vantagem que o título do presente artigo goza em relação a seu subtítulo (A rebelião contra Moisés como o primeiro ato de messianismo). Estaria em posição de des taque, então, a sugestão ou intuição genial de Benjamin de que a primeira grande rebelião na história da justiça (e a última no quadro do mito5 ou do direito) evoca ou provoca qualquer coisa de messiânico; que esse episódio maior na vida de certo povo – cujos iniciadores são Coré e alguns rebeldes – representa o começo da construção do teatro messiânico.

Source:
Revista Direito Público, 2020, 17, 96, 358-377
Publisher:
  • Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP

ISSN: 2236-1766

[ Google Scholar ]
URI
https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/issue/view/213/showToc
http://rifdt.instifdt.bg.ac.rs/123456789/2180
Collections
  • Radovi istraživača
Institution
IFDT
TY  - JOUR
AU  - Bojanić, Petar
PY  - 2020
UR  - https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/issue/view/213/showToc
UR  - http://rifdt.instifdt.bg.ac.rs/123456789/2180
AB  - Inicialmente, para justificar uma leitura suplementar da Crítica da vio lência de Benjamin, eu gostaria de apresentar as formas pelas quais esse tex to foi recebido e explicar as razões por trás da rica história de suas recons truções, que vão de Scholem e Löwenthal, até Honneth, Žižek e Butler. O 
que é que produz a “força desconstrutiva” dessa colagem densa e complexa 
de textos? Não é apenas a brilhante montagem de Benjamin, mas, tam bém, parece-me, esse poderoso mal-entendido que se dissimula no título 
de meu texto: A violência divina de Benjamin e o caso de Coré. Gostaria, 
então, de completar imediatamente essa analogia entre a violência divi na e o nome de Coré com duas anotações que devem limitar e complicar 
toda interpretação suplementar: (a) diferentemente de Leo Löwenthal (1990, 
p. 174), tratarei o texto de Benjamin como uma soma de figuras e de catego rias messiânicas e, analogamente, (b) acompanharei os célebres qualificati vos que Scholem atribui ao “texto puramente judeu” de Benjamin [ein rein 
jüdischer Text], quando o caracteriza como uma manifestação de “niilismo 
positivo” ou de “nobre e positiva violência da destruição” [die edle und 
positive Gewalt der Zerstörung] (Scholem, 2007, p. 501-502). Esses dois 
elementos (o messianismo e o niilismo positivo) poderiam ampliar a minha 
intervenção sobre o texto de Benjamin e, talvez, negar a vantagem que o 
título do presente artigo goza em relação a seu subtítulo (A rebelião contra 
Moisés como o primeiro ato de messianismo). Estaria em posição de des taque, então, a sugestão ou intuição genial de Benjamin de que a primeira grande rebelião na história da justiça (e a última no quadro do mito5
 ou do 
direito) evoca ou provoca qualquer coisa de messiânico; que esse episódio 
maior na vida de certo povo – cujos iniciadores são Coré e alguns rebeldes 
– representa o começo da construção do teatro messiânico.
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que é que produz a “força desconstrutiva” dessa colagem densa e complexa 
de textos? Não é apenas a brilhante montagem de Benjamin, mas, tam bém, parece-me, esse poderoso mal-entendido que se dissimula no título 
de meu texto: A violência divina de Benjamin e o caso de Coré. Gostaria, 
então, de completar imediatamente essa analogia entre a violência divi na e o nome de Coré com duas anotações que devem limitar e complicar 
toda interpretação suplementar: (a) diferentemente de Leo Löwenthal (1990, 
p. 174), tratarei o texto de Benjamin como uma soma de figuras e de catego rias messiânicas e, analogamente, (b) acompanharei os célebres qualificati vos que Scholem atribui ao “texto puramente judeu” de Benjamin [ein rein 
jüdischer Text], quando o caracteriza como uma manifestação de “niilismo 
positivo” ou de “nobre e positiva violência da destruição” [die edle und 
positive Gewalt der Zerstörung] (Scholem, 2007, p. 501-502). Esses dois 
elementos (o messianismo e o niilismo positivo) poderiam ampliar a minha 
intervenção sobre o texto de Benjamin e, talvez, negar a vantagem que o 
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